William da Silva Santos, de 23 anos, foi executado a tiros na madrugada deste domingo (23) em uma conveniência situada na Avenida Colombo, próximo à Avenida 19 de Dezembro, em Maringá. Segundo a Polícia Militar, o jovem estava com um grupo de amigos quando foi surpreendido por um homem armado com uma pistola 9mm.
O atirador efetuou diversos disparos e William caiu na calçada, morrendo antes mesmo da chegada do socorro. Equipes do Samu estiveram no local e o médico de plantão, Dr. Leonardo, apenas pôde confirmar o óbito. A vítima morava sozinha em Marialva e teve a identidade oficializada posteriormente, já que não portava documentos.
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No entanto, o que mais chamou a atenção das equipes policiais foi a completa ausência de testemunhas. Quando as viaturas chegaram, a conveniência já estava com as portas baixadas e totalmente vazia. Nem mesmo os amigos que acompanhavam William permaneceram para prestar ajuda, acionar socorro ou fornecer informações — todos deixaram o local imediatamente após os disparos, dificultando o trabalho inicial das autoridades.
Além disso, imagens que circulam nas redes sociais mostram uma pessoa varrendo o chão da conveniência enquanto o corpo do jovem ainda estava caído na calçada ao lado. Segundo denúncias, mesas, cadeiras e parte do lixo foram recolhidos ainda antes da chegada da polícia, levantando questionamentos sobre possível tentativa de interferência na cena do crime.
A Polícia Científica recolheu nove cápsulas de pistola calibre 9mm e uma embalagem com um pó suspeito, possivelmente entorpecente. Um investigador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também esteve no local acompanhando os primeiros levantamentos.
As circunstâncias do crime ainda são investigadas. Versões desencontradas chegaram aos policiais: algumas apontam que o atirador estava dentro da conveniência e teria ido buscar a arma em um veículo antes de retornar para atirar; outras sugerem a chegada de um carro modelo Evoque, ou até mesmo de uma motocicleta, trazendo o autor. Nenhuma dessas informações, porém, foi confirmada devido à ausência total de testemunhas.
Após a publicação da reportagem pelo Plantão Maringá, uma pessoa que presenciou os fatos entrou em contato afirmando que vítima e autor teriam discutido instantes antes do crime. A DHPP deve analisar imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos — já que a conveniência estava fechada — para tentar identificar o criminoso.
A Delegacia de Homicídios reforça que qualquer informação relevante pode ser repassada anonimamente à unidade. O apoio da população é fundamental para esclarecer o caso.
A conveniência emitiiu uma nota sobre o ocorrido
NOTA DE ESCLARECIMENTO
É com imenso pesar que nos manifestamos sobre a fatalidade ocorrida. Lamentamos profundamente esse acontecimento, que marca de forma muito triste a nossa trajetória. Estamos colaborando e continuaremos a colaborar com tudo o que for necessário para o total esclarecimento dos fatos.
Sentimos muito por todos os envolvidos – amigos, clientes e a comunidade que sempre nos apoiou. Sabemos que, além da dor, existem famílias que dependem diretamente deste estabelecimento para seu sustento, assim como eu. Por isso, reforçamos nosso compromisso com a responsabilidade e a seriedade com que sempre conduzimos nosso trabalho.
Viemos de baixo, construímos tudo com muito esforço, dedicação e comprometimento. Esta situação nos abala profundamente.
Esclarecemos que o fato foi um ato de violência externa à empresa, fora das dependências da empresa, sem qualquer relação com a atividade da conveniência ou seus colaboradores. Mas infelizmente existem situações que fogem totalmente do nosso controle.
Agradecemos a compreensão e o apoio de todos.











