A equipe de jornalismo do Portal GMC Online recebeu uma denúncia de que canetas emagrecedoras, medicamentos não autorizados para uso institucional, estavam sendo armazenadas e supostamente comercializadas dentro do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM). O material, segundo a denúncia, foi localizado em uma geladeira de um setor assistencial da unidade e acabou apreendido.
Procurada, a administração do HUM confirmou o caso e informou, por meio de nota, que uma diligência interna foi realizada assim que a denúncia chegou ao conhecimento da direção. Durante a verificação, foi constatada a presença de um medicamento “não padronizado e não autorizado para uso institucional”, o que configurou irregularidade administrativa.

Diante disso, o hospital afirmou ter adotado todas as medidas cabíveis, seguindo normas internas e legislações vigentes. A direção também destacou o compromisso com a ética, a legalidade e a transparência na gestão da unidade.
Ainda conforme o HUM, o caso envolve o então diretor do hospital, que já estava em processo de afastamento do cargo por motivos anteriores e não relacionados ao episódio. A instituição informou que ele não exerce mais a função.
A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), responsável pela supervisão dos hospitais universitários do Estado, também se manifestou. Em nota, afirmou ter sido comunicada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) sobre o ocorrido e reforçou que, após a denúncia, uma diligência imediata foi realizada para apurar a situação.
Após confirmada a irregularidade, a Secretaria disse que todas as medidas administrativas necessárias foram adotadas, em conformidade com as normas legais. A Seti reforçou ainda o compromisso com a transparência e a integridade na gestão das unidades hospitalares vinculadas ao Sistema Estadual de Ensino Superior.
O caso segue em apuração interna pelas autoridades responsáveis.
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