Uma ação rápida da Polícia Militar salvou a vida de um jovem que estaria prestes a ser executado por criminosos na tarde desta quinta-feira (26), em Maringá. A ocorrência foi registrada em uma área de mata localizada no fundo de vale da Rua Pioneiro José Pinto Portela, no Parque Tarumã. De acordo com a PM, os agressores chegaram a filmar as agressões e divulgar os vídeos nas redes sociais.
A equipe da Rádio Patrulha (RPA) foi acionada após moradores encontrarem uma mulher caída na calçada, com sinais evidentes de agressão. A vítima, identificada como Karen Juliana Silvério Zacarias, de 31 anos, contou aos policiais que havia sido espancada por quatro indivíduos em uma área de mata.
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Diante das informações, os militares foram até o local indicado e encontraram Lucas Aníbal Siqueira, de 28 anos, ainda em poder dos agressores. Com a chegada da equipe policial, os suspeitos fugiram, deixando o jovem ferido no local. Ele foi localizado com parte do corpo dentro de um córrego e apresentava lesões graves na cabeça e no rosto, compatíveis com espancamento.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. Devido à gravidade das lesões, Lucas precisou ser intubado ainda no local e foi encaminhado em estado gravíssimo ao Hospital Santa Casa de Maringá, com diagnóstico de traumatismo craniano. Karen também foi socorrida e levada ao Hospital Bom Samaritano, onde permanece internada em estado grave, também com traumatismo craniano e intubada, segundo familiares.
A Polícia Militar informou que há fortes indícios de que as vítimas foram submetidas a um possível “tribunal do crime” — prática associada a facções criminosas que impõem punições violentas. A pronta resposta da equipe policial impediu que Lucas fosse executado.
O caso está sob investigação da Polícia Civil. Um dos suspeitos já foi identificado: Gabriel Diogo, conhecido nas redes sociais como “MC Zooi da Sul”. Ele ganhou notoriedade após agredir um motorista da TCCC no dia 29 de maio, no Conjunto Cidade Alta II. Na ocasião, chegou a ser preso pela equipe da Rotam, mas foi liberado no mesmo dia. Posteriormente, publicou vídeos em que alegava ter sofrido abusos durante a infância por parte do motorista agredido — versão que não foi confirmada pela polícia.