Após trinta e dois (32) dias da morte da bailarina Maringaense Maria Glória Poltronieri Borges de 25 anos, carinhosamente chamada pelos familiares e amigos próximos, de Magó, o principal suspeito de ter estuprado e na sequência assassinado a bailarina com requintes de crueldade, foi preso na manhã desta sexta-feira (29) na cidade de Apucarana (60km de Maringá). Flávio Campana de 41 anos é conhecido pelo apelido de “frajola” e já tem histórico de estupro. No início das investigações entorno deste caso considerado complexo, esse suspeito prestou depoimento a polícia civil.
Desde o começo dos trabalhos investigativos, o homem preso era tratado pelas autoridades policiais de Maringá e Mandaguari, como o principal suspeito de ter cometido essa barbárie. O acusado teve o material genético coletado para a realização de exame, e recentemente foi ouvido pelos investigadores, e teria entrado em contradição. Ontem (quinta-feira/27) no período da tarde saiu o resultado deste exame, que deu positivo comparado ao material coletado da vítima.
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Diante dessas provas, nas primeiras horas da manhã de hoje, policiais civis da Divisão de Homicídios de Maringá, chefiados pelo delegado Diego Elias Almeida e investigadores da cidade de Mandaguari, comandados pelo delegado responsável pelas investigações, Dr.Zoroastro Nery do Prado, prenderam o suspeito de ter violentado sexualmente e na sequência estrangulado a bailarina que morreu na área de Mandaguari. Em seu desfavor há um mandado de prisão temporária (30 dias), que poderá se tornar de forma preventiva.
O crime ocorreu no dia 26 de Janeiro, um domingo. Magó residia em Maringá e era amante da natureza. No dia 25/01, ela foi até uma chácara situada as margens da PR-444 para acampar e aproveitar a natureza. após deixar a filha na área rural de Mandaguari, a mãe retornou a Maringá com a promessa de no domingo as duas se encontrarem novamente para o almoço. Mas infelizmente no início da tarde do dia 26, a mãe e uma irmã, foram até o local para buscarem a moça, e a encontraram morta em meio à uma trilha, a poucos metros de uma cachoeira conhecida como Massambani.
Os órgãos competentes foram acionados e após os procedimentos de praxe terem sido concluídos na cena do crime, o corpo da jovem foi removido e encaminhado ao IML de Maringá. No Instituto Médico Legal, os exames apontaram violência sexual e estrangulamento como causa da morte.
A polícia civil montou uma força tarefa para esclarecer este crime o quanto antes. Nesse período as polícias Civil de Maringá e Mandaguari colheu depoimentos de mais de 50 pessoas entre testemunhas e suspeitos. Todas elas estiveram na cachoeira e algumas viram a bailarina e até conversaram com ela. A morte de Maria Glória ganhou repercussão em todo o país. Magó era referência em Maringá na área da Cultura. Além de bailarina e capoeirista, ela era estudante universitária. Magó foi cremada em uma cerimônia reservada aos familiares e amigos. Alguns dias após o crime, foram organizados dezenas de manifestos e protestos em várias cidades do país, pedindo o fim da violência contra a mulher. A família sempre acreditou e confiou no trabalho da polícia civil. Maurício Borges, pai da bailarina, sempre falava em suas entrevistas concedidas a imprensa de uma forma em geral, que tinha conhecimento que se tratava uma investigação complexa, mas estava confiável no trabalho da polícia e que não tinha dúvidas que polícia iria colocar atrás das grades o responsável por ter praticado essa monstruosidade com sua filha de 25 anos.