Confira a localização de todos os radares e controladores de velocidade em Maringá

Levantamento com base em dados do Portal da Transparência da Prefeitura de Maringá, mostra que a cidade conta, atualmente, com 105 pontos de Controladores Eletrônicos de Velocidade (CEVs), os radares fixos, distribuídos por diversas regiões. Além deles, o município possui 16 pontos de Redutores Eletrônicos de Velocidade (REVs) em funcionamento.

Segundo o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), órgão responsável por normatizar e fiscalizar o trânsito em todo o país, os medidores de velocidade podem ser classificados como fixos ou portáteis. Os radares fixos são instalados permanentemente, após estudos técnicos que justificam a necessidade da fiscalização no local. Já os equipamentos portáteis registram imagens em diferentes formatos e podem ser utilizados em viaturas, tripés, suportes fixos ou manualmente — desde que o ponto fiscalizado tenha limite igual ou superior a 60 km/h.

Diferenças e critérios de instalação

Segundo o secretário de Mobilidade Urbana de Maringá, Luciano Brito, há três tipos de radares previstos pelo Contran. O primeiro é o controlador de velocidade, que fiscaliza o limite regulamentado na via, seja 50 km/h, 60 km/h ou outro valor. “Ele confere e fiscaliza o cumprimento da velocidade determinada na via”, explica.

• Clique aqui e receba as nossas notícias pelo WhatsApp
• Siga o Plantão Maringá no Instagram

Já o redutor eletrônico, segundo Brito, funciona como uma “espécie de lombada eletrônica”. Ele exige que o condutor reduza a velocidade em um ponto específico e costuma ser instalado próximo a hospitais, escolas ou locais com grande circulação de pedestres vulneráveis.

O terceiro tipo é o medidor portátil, utilizado em blitz ou situações pontuais. “O agente de trânsito pode operar o equipamento no tripé, na viatura ou até mesmo manualmente”, afirma o secretário.

Instalação depende de estudos técnicos rígidos

Brito explica que, embora muitos condutores reclamem dos radares por causa das multas, os pedidos de instalação crescem constantemente. “Existe um paradoxo: há muitas reclamações, mas também muitos pedidos de radares feitos por instituições, vereadores e pela própria população”, diz.

Os critérios são definidos pelo Contran e seguem práticas consolidadas de engenharia de tráfego. Entre os fatores analisados estão:

• fluxo de veículos;
• registro de acidentes;
• histórico de excesso de velocidade;
• análises de fiscalização móvel;
• mancha de acidentes;
• circulação de pedestres vulneráveis.

A partir dessas informações, um estudo técnico determina se o local necessita de fiscalização eletrônica e qual tipo é mais adequado.

“O objetivo principal é sempre a preservação da vida”, destaca o secretário. Ele lembra que o excesso de velocidade aumenta de forma significativa o risco de morte. “A cada 10 km/h acima dos 30 km/h, a chance de óbito cresce até um ponto em que a morte é inevitável, pela fragilidade do corpo humano.”

Maringá não deve ampliar número de radares em 2026

Apesar das demandas e dos altos índices de infrações por excesso de velocidade na cidade, Brito afirma que, por ora, não há previsão de ampliar o número de equipamentos instalados.

O que pode ocorrer, porém, é o remanejamento dos radares. O contrato vigente prevê até 255 faixas fiscalizadas, e não um número fixo de postes. Assim, um mesmo equipamento pode ser deslocado para vias com mais faixas, ampliando a cobertura sem aumentar a quantidade de radares.

“Às vezes retiramos um radar de uma via com quatro pistas e o colocamos em duas vias de duas pistas cada. Não aumentamos o número de radares, mas redistribuímos conforme os dados estatísticos apontam”, afirma.

A lista completa com todos os pontos de controladores e redutores instalados em Maringá pode ser conferida abaixo.

Controladores Eletrônicos de Velocidade (Cev) – 105 pontos

Redutores Eletrônicos de Velocidade (Rev) – 16 pontos

Via GMC-online