Os corpos de Alencar Gonçalves de Souza, Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi e Diego Henrique Afonso, que estavam desaparecidos há mais de 40 dias, foram encontrados em uma vala, um sobre o outro e em avançado estado de decomposição, na área rural de Icaraíma. A informação foi confirmada pelo secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.
As vítimas estavam desaparecidas desde 5 de agosto. Após 44 dias de buscas intensas, envolvendo Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Científica, os corpos foram localizados (veja vídeo do local onde foram encontrados) em uma região próxima de onde foi encontrada a caminhonete Fiat Toro usada pelo grupo. O veículo havia sido descoberto no dia 12 de setembro, enterrado em um bunker em Vila Rica do Ivaí, com perfurações de arma de fogo e vestígios biológicos.
“Os corpos um sobre os outros, iniciando-se um processo de decomposição, mas sendo possível uma identificação visual preliminar. Estávam com perfurações de arma de fogo, foram localizados também os pertences dessas pessoas nessa mesma vala e agora segue um trabalho da Polícia Científica para identificar oficialmente essas quatro pessoas, explicou o secretário. A Polícia Científica agora realiza exames para confirmar oficialmente a identidade das quatro vítimas.

Suspeitos foragidos
Dois suspeitos seguem sendo procurados: pai e filho, Antônio Buscariollo e Paulo Ricardo Costa Buscariollo. Eles têm mandados de prisão em aberto e são considerados foragidos. “Seguimos um trabalho investigativo, por enquanto em sigilo, com o intuito de esclarecer esse crime e também a participação de outras pessoas”, completou o secretário.
Dívida pode ter motivado o crime
De acordo com as investigações, Alencar teria contratado três homens do interior de São Paulo para cobrar uma dívida relacionada à venda de uma propriedade em agosto de 2024. O pagamento deveria ser feito em dez parcelas, mas nenhuma teria sido quitada.
A família devedora seria ligada a Antônio e Paulo Buscariollo. Inicialmente, eles afirmaram à polícia que o negócio havia sido feito com um parente. Porém, com o avanço das apurações, quando os investigadores retornaram à propriedade rural da família, ninguém foi encontrado.
Antônio e Paulo seguem sendo considerados suspeitos de envolvimento no caso e estão foragidos.
Via GMC-online
