Na manhã desta segunda-feira (16) o relatório final da CPI da JMK foi apresentado pelo relator deputado Jacovós e aprovado por unanimidade pelos membros da comissão.
A empresa JMK foi responsável pela manutenção da frota de aproximadamente 17 mil veículos do Estado entre janeiro de 2015 e maio de 2019 e, após diversas denúncias de irregularidades na gestão do contrato, foi instalada em junho deste ano, uma CPI para melhor apuração dos fatos.
Além do relatório final apresentado pelo Delegado Jacovós, os deputados Luiz Fernando Guerra e Tião Medeiros apresentaram emendas que foram analisadas e rejeitadas pelos integrantes da comissão.
A emenda de Guerra pedia a inclusão de três nomes entre os indiciados, já a de Tião Medeiros, pedia a retirada dos indiciamentos por alegação que o Ministério Público ainda não havia oferecido denúncia no Inquérito Policial e solicitando mais investigações.
Em seu relatório, Delegafo Jacovós incluiu um ex-secretário de Estado e da Administração, um ex-diretor geral da Administração e três ex-diretores do Departamento de Transporte responsáveis por crimes de improbidade.
Em conversa com a imprensa, o deputado disse que foi um trabalho árduo, pois ele e sua equipe, analisaram 30 mil páginas de documentos e também elogiou o trabalho de todos os deputados “a participação de todos os integrantes com requerimentos, interrogatórios de envolvidos e sugestões, foi fundamental”.
Sugestões foram apresentadas
Ao final do relatório, os deputados apontaram 12 recomendações ao Governo que incluem uma possível revisão na aplicação de novas formas de gerenciamento da frota, inclusive, eventual revisão do modelo atual, que segundo o documento, “permite fraudes e dificulta fiscalizações”.
Deputado Jacovós sugeriu ainda que seja aplicado o modelo de gerenciamento na ponta, dando mais responsabilidade ao gestor final, que poderia executar serviços através de um fundo rotativo, modelo que existia antes da assinatura do contrato com a JMK.
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