O delegado responsável pela investigação do homicídio de William da Silva dos Santos, de 23 anos, executado a tiros na madrugada deste domingo (23) em uma conveniência na Avenida Colombo, em Maringá, afirmou que a principal linha de investigação está relacionada ao possível envolvimento da vítima com o tráfico de drogas. A declaração foi dada em entrevista, ao repórter Claudiomar Cesar da Rede Massa.
Segundo o delegado, as equipes da Polícia Civil já realizaram as coletas iniciais de informações no local e seguem buscando imagens de câmeras de segurança que possam auxiliar na identificação do autor e na definição da motivação do assassinato.
“Trabalhamos com várias possibilidades ainda, mas a que mais se destaca é o suposto envolvimento da vítima com o tráfico, diante das informações preliminares já apuradas”, afirmou.
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Adulteração da cena do crime
Um ponto que chamou atenção dos investigadores foi a adulteração da cena do crime. Vídeos feitos por populares mostram algumas pessoas varrendo a calçada ao lado do corpo da vítima logo após o assassinato.
O delegado classificou a atitude como prejudicial:
“Todo elemento presente em uma cena pode ser essencial para a investigação. Vamos identificar as pessoas que mexeram ali para saber o que foi alterado e o que pode ter sido perdido”, disse.
Segundo ele, essas mesmas pessoas também poderão ser ouvidas como testemunhas, já que o local estava bastante movimentado no momento do crime.
Entenda o caso
William foi surpreendido por um homem armado com uma pistola enquanto estava acompanhado de amigos na conveniência localizada próxima à Avenida 19 de Dezembro. O atirador efetuou diversos disparos, e o jovem morreu ainda no local, antes da chegada do socorro.
Equipes do Samu estiveram na ocorrência, e o médico de plantão confirmou o óbito. Quando as viaturas da Polícia Militar chegaram, o estabelecimento já estava fechado, e os amigos que estavam com a vítima haviam deixado o local, dificultando a coleta inicial de informações. William, que morava sozinho em Marialva, não portava documentos, e sua identidade foi confirmada mais tarde.
Durante a perícia, a Polícia Científica localizou nove cápsulas de pistola 9mm e uma embalagem com um pó suspeito, possivelmente droga. O Instituto Médico-Legal (IML) recolheu o corpo, e um investigador da DHPP acompanhou as primeiras diligências.
Versões conflitantes sobre a dinâmica do crime
A polícia recebeu diversas informações desencontradas sobre a chegada e a fuga do autor. Entre as versões estão:
Que o atirador, foi até um carro buscar a arma e retornou para executar a vítima;
Que um veículo Land Rover Evoque teria se aproximado trazendo o atirador;
Ou ainda que o autor teria chegado em uma motocicleta.
Nenhuma das hipóteses foi confirmada até o momento devido à ausência de testemunhas presenciais dentro do estabelecimento.
Após a publicação inicial do Plantão Maringá, uma pessoa que presenciou parte da situação procurou a equipe e relatou que vítima e autor teriam discutido minutos antes do crime.
Investigação segue com análise de câmeras
A DHPP procura imagens de comércios e residências próximas que possam ajudar a identificar o suspeito.
A Delegacia de Homicídios de Maringá pede que qualquer pessoa com informações sobre o caso procure a unidade ou denuncie anonimamente.










