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Falta de cinto, capacete e imprudência de pedestres são principais causas de acidentes fatais em Maringá

Pesquisa realizada pelo Projeto Vida no Trânsito apontou que todos pedestres envolvidos em acidentes fatais em 2018 transitavam fora da faixa ou com o semáforo de pedestre vermelho. O estudo também indicou que no mesmo ano, das oito mortes com ciclistas, todos não utilizavam o capacete, e todas as vítimas com automóveis não utilizavam cinto de segurança.

O trabalho reúne informações do sistema do governo do estado para identificar os fatores e condutas de risco dos acidentes fatais na área urbana de Maringá. Participam da comissão de análise de dados a Secretaria de Mobilidade Urbana (SEMOB), Secretaria de Saúde, Secretaria do Estado de Saúde, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Em 2018 foram registrados 6.467 acidentes, resultando em 43 mortes com os seguintes meios de transporte: motocicleta (23), bicicleta (8), automóvel (4) e 9 pedestres. A maioria dos acidentes (28) ocorreram de quinta e sábado, principalmente no período noturno (12).

Além da atitude imprudente do pedestre, estão entre os principais fatores para os acidentes fatais por parte dos condutores, a velocidade dos veículos e a conversão e cruzamento de vias sem observar a preferência. das23 vítimas com motocicletas, 18 tinham de 20 a 39 anos. Já das 9 vítimas pedestres, 4 tinham 70 anos ou mais.

O integrante da comissão do Projeto Vida no Trânsito e gerente de Educação de Trânsito da SEMOB, Rafael Martins, ressalta que a análise de dados é fundamental para o desenvolvimento de ações preventivas. “Medidas balizadas com dados concretos já surtem efeito. No ano passado após a intensificação de campanhas para idosos houve uma redução considerável de acidentes fatais com essas vítimas”, explica.

O Projeto é uma iniciativa brasileira voltada para a vigilância e prevenção de lesões e mortes no trânsito e promoção da saúde, em resposta aos desafios da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Ações pela Segurança no Trânsito 2011 – 2020.

Tem como foco das ações a intervenção em dois fatores de risco priorizados no Brasil: dirigir após o consumo de bebida alcoólica e velocidade excessiva e/ou inadequada, além de outros fatores ou grupos de vítimas identificados localmente a partir das análises dos dados, notadamente acidentes de transporte terrestre envolvendo motociclistas.

O “Vida no Trânsito” é coordenado pelo Ministério da Saúde, em uma articulação interministerial e parceria com a Organização Pan Americana da Saúde (Opas). Em Maringá, além dos órgãos da comissão de análise de dados o projeto conta com a participação da Secretaria de Educação (Seduc), Núcleo Regional de Educação, Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e Universidade Estadual de Maringá (UEM). Diretoria de Comunicação. Imagem ilustrativa

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