As forças de segurança de Maringá prenderam, na manhã deste sábado (20), Gerson Rafael Geidelis, de 46 anos, principal suspeito do feminicídio que vitimou Jéssica Daiane Cabral de Oliveira, de 30 anos. A prisão foi realizada em uma ação conjunta da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Guarda Civil Municipal de Maringá.
Gerson, que é guarda civil municipal, era considerado foragido desde a madrugada, quando o crime foi registrado no Conjunto Madrid, em Maringá. Durante as diligências, o veículo utilizado na fuga já havia sido localizado e apreendido. Um homem suspeito de ter auxiliado o foragido também foi preso e encaminhado à Delegacia da Polícia Civil.
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O feminicídio ocorreu dentro da residência da vítima, localizada na Avenida Francisco Sebrian Madrid. De acordo com a Polícia Militar, Gerson e Jéssica mantiveram um relacionamento breve, encerrado há mais de quatro meses. No entanto, conforme relatos de amigos e testemunhas, o suspeito não aceitava o fim da relação, apresentava comportamento possessivo e fazia ameaças constantes.
Ainda segundo as informações apuradas, na tarde de sexta-feira (19), o suspeito teria ido até a casa da vítima e feito novas ameaças. Jéssica chegou a relatar a amigos que fingiu acionar a Polícia Militar, mas não chegou a registrar boletim de ocorrência.
Durante a madrugada, após sair de um bar, Gerson teria afirmado que iria matar duas pessoas. Pouco tempo depois, ele teria chegado ao local em um veículo Parati branco, derrubado o portão da residência e invadido o imóvel armado. Testemunhas relataram que a vítima tentou impedir a entrada do agressor, informando que sua filha estava na casa.
Na sequência, o suspeito efetuou diversos disparos contra Jéssica, que morreu no local antes da chegada do socorro.
No momento do crime, estavam na residência a filha da vítima, de 7 anos, e um homem que havia conhecido Jéssica recentemente pelas redes sociais. Em depoimento, ele afirmou que se escondeu no banheiro ao ouvir os tiros e, ao sair, encontrou a vítima caída. A criança foi retirada do imóvel por um vizinho até a chegada das equipes policiais.
A área foi isolada para o trabalho da Polícia Científica, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Maringá.
O delegado e secretário de Segurança Pública de Maringá, doutor Luiz Alves, acompanhou os trabalhos desde o início e havia afirmado que a prisão do suspeito era prioridade absoluta. Com a captura, o investigado foi encaminhado à DHPP, onde permanece à disposição da Justiça.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que apura todos os detalhes do crime.











