Um crime de feminicídio foi registrado na tarde deste sábado (16) em Paiçandu. A vítima, identificada como Danielle Auduini, de 48 anos, foi encontrada morta dentro de uma residência localizada na Rua Los Angeles, no Jardim Caraçato. O principal suspeito é o namorado dela, Éder da Silva, de 41 anos, que foi preso pela Polícia Militar, logo após o crime em um bar bebendo cerveja.
De acordo com vizinhos, na noite de sexta-feira (15), por volta das 22h, houve uma discussão entre o casal. Neste sábado, a filha da vítima, ao chegar em casa, encontrou a mãe caída de bruços na sala.
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A Polícia Militar informou que havia manchas de sangue pela residência, indicando que Danielle pode ter sido morta na garagem e, em seguida, arrastada para dentro da casa. Vizinhos também relataram que viram o suspeito saindo do local carregando uma mochila no mesmo horário da discussão.
Conforme levantamento da PM, o casal estava junto desde o início do ano, e em fevereiro Danielle já havia registrado um boletim de ocorrência por agressão contra o companheiro. Ainda de acordo com a PM, ele conta com outros BOs de ameaça e violência doméstica. O corpo apresentava um ferimento na cabeça, possivelmente causado por uma faca.
Após a perícia, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Maringá. Investigadores da Polícia Civil estiveram no local e iniciaram os trabalhos para localizar o suspeito. Pouco tempo depois, a polícia recebeu informações de que o suspeito estava em um bar localizado na Avenida Kakogawa, em Maringá.
No momento da abordagem, e a pedido da Polícia Civil e Polícia Científica, que ainda estava no local da morte da vítima, foi realizada a verificação do calçado utilizado pelo abordado, sendo constatado tratar-se de uma bota marca Jácomo.
No local do crime haviam sido encontradas marcas de sangue no chão, com desenho da sola de sapato contendo a inscrição “Jácomo”, compatível com o calçado utilizado pelo suspeito. Além disso, foram observados vestígios de sangue tanto na bota quanto na calça de Éder da Silva.
Diante das evidências, foi dada voz de prisão em flagrante ao Éder, que foi encaminhado à 9ª Subdivisão Policial de Maringá.
Na sequência, a Polícia Científica, por meio de perito criminal e sua equipe, realizou a coleta e acondicionamento dos vestígios de sangue encontrados no calçado do detido, os quais foram devidamente lacrados e preservados como prova pericial.