O homem de 43 anos que afirmou ter sido baleado na cabeça após uma discussão motivada por um acidente de trânsito em Maringá mudou sua versão ao prestar depoimento à Polícia Civil. Edvaldo da Silva deixou o hospital e, ao ser confrontado por investigadores sobre a natureza do ferimento, admitiu que não foi atingido por um disparo de arma de fogo.
Segundo a Polícia Civil, a lesão na testa do homem não é compatível com um ferimento causado por projétil. Diante disso, Edvaldo relatou que, durante a confusão, um dos envolvidos chegou a apontar uma arma em sua direção, mas o ferimento teria sido provocado por uma “capacetada” na cabeça.
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O caso aconteceu na manhã do último sábado (21), na Avenida Franklin Delano Roosevelt. Edvaldo conduzia um Honda Civic quando colidiu com uma motoneta Honda Biz, pilotada por uma mulher identificada apenas como Andressa. Após o acidente, os dois discutiam sobre os danos causados pela batida, quando um grupo de cerca de seis homens teria se aproximado e iniciado uma briga com Edvaldo.
Na ocasião, ele alegou ter sido baleado na testa por um dos agressores. Mesmo ferido, conseguiu ligar para o filho, que o levou até a casa da família. De lá, ele foi encaminhado à UPA Zona Norte e, posteriormente, transferido ao Hospital Universitário de Maringá, onde ficou internado por alguns dias. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso.