A Justiça decretou a prisão preventiva de Wellingthon Kauan Porretassi de Melo, acusado de feminicídio pela morte de sua companheira, Larissa Stefanny Batista Vieira, ocorrida no dia 21 de julho de 2024, na Rua Campo Belo, no Jardim das Torres, em Sarandi.
Inicialmente, o acusado alegou que Larissa teria cometido suicídio, mas a Polícia Civil descartou essa hipótese após uma investigação minuciosa, com base na perícia técnica. Segundo os investigadores, as provas encontradas no local do crime e os depoimentos indicam que Wellingthon teria simulado a ocorrência de suicídio para encobrir o assassinato.
Gravações de câmeras de segurança revelaram a presença de uma terceira pessoa na cena do crime, que foi presa pela Polícia Militar. Esse indivíduo estava foragido do regime semiaberto.
Além disso, as imagens e relatos indicam que o casal havia discutido intensamente, com Larissa sendo xingada momentos antes de perder a vida.
O advogado do suspeito compareceu na Delegacia de Polícia Civil e entregou a arma utilizada no crime.
O caso segue sendo investigado, com Wellingthon agora sob custódia para responder pelo crime de feminicídio. Denúncias (44) 99137-9773
O crime
Larissa Stéfanny Batista Vieira, de 21 anos, foi encontrada morta com um tiro na boca, na manhã deste domingo (21), na Rua Campo Belo, no Jardim das Torres, em Sarandi.
O marido da vítima ligou para a Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), alegando que a esposa havia cometido suicídio.
No entanto, quando a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal chegaram ao local, ele havia fugido, levando consigo a arma utilizada no incidente. Dois bebês especiais filhos de Larissa foram encontrados sozinhos na residência, pelos policiais.
A vítima havia registrado um boletim de ocorrência recentemente contra o marido, relatando agressões com coronhadas de revólver e ameaças de morte.
A cena do crime foi isolada, e a Polícia Científica foi acionada para realizar a perícia no local. As autoridades continuam as investigações para localizar o suspeito e esclarecer os detalhes do caso.
Algumas testemunhas foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Civil, para serem ouvidas pelo delegado Dr Adriano Garcia. Segundo elas, na hora do disparos o marido estava do lado de fora da casa. Câmeras de segurança devem ajudar a polícia nas investigações.
Segundo o delegado, se o suicídio for confirmado, o marido responderá por fraude processual.