Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) decide se condena ou absolve o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
Nesse domingo, 7, por todo o país, foram realizados atos pró-Bolsonaro. Em Maringá, centenas de bolsonaristas se reuniram na Avenida Tiradentes, em frente à Catedral. Com carro de som e muitas bandeiras do Brasil, os manifestantes pediram a absolvição de Bolsonaro.
No palanque, o deputado federal Fahur e a ex-vereadora Cris Lauer disseram que Bolsonaro sofre perseguição política, mas que o bolsonarismo é mais do que um homem, é uma ideia.
Cinara Costa Silva não acredita que Bolsonaro esteja tendo um julgamento justo e por isso apoia o ex-presidente. “A gente apoia o Bolsonaro porque a gente não viu crime nenhum nele. Fazer reunião com embaixadores não é crime. Então tá prendendo por quê? Não tá prendendo bandido aqui no país porque tá todo mundo correndo o risco de ter o celular roubado, mas tá prendendo opositor? Eles estão perseguindo o opositor, né? Uma tal de uma minuta, aquilo prova o quê?”, diz.
Muitos manifestantes vieram de outras cidades. Silmara Robles veio de Paiçandu para defender a democracia, diz ela. “Vim para Maringá porque eu acho que a liberdade de expressão, a liberdade nossa está na mão de nós mesmos, porque se dependermos dos que estão lá em cima julgando, nós não vamos viver mais livres. Seremos uma Venezuela. O Brasil é muito rico para que nós viemos mendigar um pedaço de pão. Então eu estou aqui por isso, porque eu quero que hoje ou amanhã em diante meus filhos e netos tenham liberdade também.
Pela manhã, no desfile de 7 de setembro, na avenida 15 de novembro, houve uma manifestação do polo oposto contra a anistia Bolsonaro e aos integrantes dos atos de 8 de janeiro – cerca de 70 pessoas participaram.
