Na última plenária do ano do Conselho de Desenvolvimento Econômico (Codem), nesta sexta-feira, 14, o deputado federal Ricardo Barros anunciou que no próximo dia 24, em São Paulo, o Ministério da Saúde e o laboratório Sinovac assinam a Parceria para Desenvolvimento Produtivo (PDP) para a produção de vacinas contra varicela em uma fábrica em Maringá.
A formalização da parceria garante investimentos de R$ 600 milhões. A previsão é que esta seja a segunda indústria farmacêutica de Maringá. De acordo com o deputado Ricardo Barros, o Tecpar está investindo R$ 25 milhões para fazer a infraestrutura em um terreno doado pela prefeitura onde serão instaladas várias indústrias com o objetivo de consolidar Maringá como um polo farmacêutico.
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“A partir da assinatura do contrato com o laboratório Sinovac, teremos o início dos investimentos aqui para a nossa cidade de Maringá e, em seis anos, deve começar a produção da vacina contra a varicela que será exportada para toda a América Latina”, diz.
O prefeito e presidente de honra da Codem, Silvio Barros, destacou que o anúncio materializa um planejamento construído de forma coletiva desde 2008. “Eu não tenho coragem de chamar de coincidência algo que a sociedade, em conjunto, trabalhou para escrever lá atrás no plano Maringá 2030. O que vemos agora é a convergência de esforços, de boas intenções e de projetos consistentes. Isso é capital social maringaense se tornando realidade. A instalação da fábrica de vacinas vem de iniciativas previstas há mais de uma década, como o Parque Industrial, que criam as condições para que nos tornemos competitivos”, declarou.
O presidente do Tecpar, Eduardo Marafon, explicou que o empreendimento irá compor o polo da Saúde no Parque Tecnológico e avança dentro do cronograma previsto. “Hoje alcançamos a marca de 50% de execução no parque em Maringá. Nossa curva de planejamento e execução está alinhada, com partes da obra adiantadas. A previsão contratual é outubro de 2026 para conclusão da fase um, mas em fevereiro de 2026 já teremos condições de entregar a primeira etapa funcional”, explicou. “As fases seguintes incluem ajustes na planta industrial, implantação de setor de produtos dietoterápicos e instalação de uma fábrica de envase, ampliando a capacidade produtiva do parque”, detalhou.

Via GMC-online
