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Maringaense é executado a tiros após suposta emboscada em Mandaguaçu

O maringaense Guilherme Luiz Calixto, de 26 anos, foi executado a tiros na noite desta segunda-feira (24) no Jardim Paraíso, em Mandaguaçu. O crime ocorreu no cruzamento da Rua Nestor Volpato com a Rua Humaitá.

De acordo com informações apuradas, Guilherme chegou ao local em uma motocicleta na companhia da suposta namorada. Conforme a Polícia Militar, a residência seria o endereço dela.

Ao estacionar em frente ao imóvel e descer da moto, Guilherme foi surpreendido por um atirador. Ele ainda tentou correr para o interior da casa, mas caiu já sem vida na área da residência.

O criminoso fugiu em um carro de cor vermelha e deixou cair uma pistola calibre .380 na cena do crime. A arma foi recolhida pela Polícia Científica e encaminhada para perícia. A mulher que estava na garupa da motocicleta também fugiu logo após os disparos.

Imagens de câmeras de segurança podem reforçar a suspeita de emboscada, já que, segundo relatos, Guilherme não conhecia a residência. Em um dos registros, a mulher aparece indicando o local onde ele deveria parar.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Maringá e Mandaguaçu foram acionadas, porém a vítima já estava em óbito quando os socorristas chegaram.

A Polícia Militar isolou a área até a chegada da Polícia Científica. Após os procedimentos de praxe, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Maringá.

Minutos após a publicação da ocorrência no site Plantão Maringá, colegas de trabalho — que preferiram não se identificar — entraram em contato e relataram que Guilherme trabalhava como auxiliar de produção e residia na Zona 5, em Maringá. Segundo eles, o jovem teria deixado o serviço durante o intervalo do jantar para encontrar a suposta namorada em Mandaguaçu. Ainda conforme os relatos, o casal teria discutido mais cedo, o que pode ter motivado o encontro.

A Polícia Civil de Mandaguaçu investiga o caso e analisa imagens de câmeras de segurança. A hipótese de motivação passional não é descartada, embora outras linhas de investigação também estejam em andamento.