O maringaense executado a tiros na noite deste domingo (10), em Marialva, já havia sido preso em junho de 2022 durante uma ação conjunta da Guarda Civil Municipal de Sarandi e da equipe da Rotam. Na ocasião, ele foi flagrado em um condomínio no final da Avenida Cuiabá, em Sarandi, portando uma pistola, uma submetralhadora e um jogo de chaves “micha” utilizadas para furtar veículos.
Além das armas e ferramentas, os policiais apreenderam uma motocicleta com queixa de furto. O homem possuía passagens por furto, roubo e era investigado por homicídio.
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O crime
O maringaense Lucas Nogueira de Souza, de 34 anos, foi executado na noite deste domingo (10) com mais de 60 tiros, no cruzamento da Rua Kei Hamada com a Rua Antônio Lopes, no bairro Jardim Hamada, em Marialva.
De acordo com a Polícia Militar, criminosos em um Fiat Palio cinza pararam de frente ao veículo da vítima, um Volkswagen Gol, e abriram fogo. Imagens de câmeras de segurança registraram o som de mais de 60 disparos. Lucas estava armado e, possivelmente, chegou a trocar tiros com os executores.
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas, mas apenas puderam constatar o óbito. A área foi isolada pela Polícia Militar até a chegada da Polícia Científica. Mais de setente cápsulas ficaram espalhadas pela rua, e o carro da vítima ficou completamente crivado de balas.
A perícia apontou que três armas foram utilizadas no crime — duas pistolas calibre 9mm e uma .380. Com Lucas, foi apreendida uma pistola calibre 9mm.
Após a execução, os criminosos incendiaram o Fiat Palio em uma área de mata às margens da rodovia, próxima ao local do homicídio. A vítima tinha passagens pela Justiça e havia deixado o sistema prisional em abril deste ano. No carro, foi encontrado seu alvará de soltura.
A polícia trabalha com a hipótese de emboscada, já que Lucas residia em Maringá e pode ter sido atraído até o local. O caso está sob investigação da Delegacia de Polícia Civil de Marialva.
