Motorista de ônibus presta depoimento sobre acidente que matou passageira em Maringá
O motorista do ônibus em que viajava Karen Santos, que morreu após cair quando a porta para cadeirantes abriu, com o veículo em movimento, prestou depoimento na sexta-feira, 30. Imagens de segurança internas do ônibus em que Karen Cristina dos Santos Silva, de 26 anos, sofreu o acidente fatal revelam o exato momento em que a tragédia aconteceu.
Ele disse ao delegado responsável pelo inquérito que a abertura da porta é manual. É preciso que a porta seja aberta pelo lado de fora para que o passageiro cadeirante desça do veículo. Não é um sistema pneumático com acionamento por botão, explicou o motorista.
A investigação irá apurar se houve uma falha humana, caso a porta tenha sido aberta antes do acidente e não tenha sido travada adequadamente; ou se foi uma falha mecânica. Além da perícia realizada pelo fabricante, a Polícia Científica também fará uma perícia no veículo esta semana. A Cidade Verde Transporte Rodoviário também abriu uma investigação interna para apurar o que aconteceu com a porta. As informações são da GMC – ONLINE
O acidente
Karen Cristina dos Santos Silva, de 26 anos, morreu no Hospital Santa Casa após sofrer um grave acidente ao cair de um ônibus em movimento no centro de Maringá. O incidente ocorreu na tarde desta quinta-feira (29) na Avenida Advogado Horácio Raccanello Filho, próximo ao cruzamento com a Avenida Duque de Caxias.
Karen estava acompanhada do marido e do filho, um bebê, em um ônibus da linha do Transporte Coletivo Cidade Verde. Segundo informações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a vítima se preparava para alimentar o filho quando encostou na porta do coletivo, que se abriu repentinamente, provocando sua queda. Karen caiu de cabeça no asfalto, sofrendo um traumatismo craniano grave.
Logo após a queda, Karen teve uma parada cardiorrespiratória. Socorristas do Corpo de Bombeiros e uma equipe médica realizaram manobras de reanimação e conseguiram restabelecer sua respiração. Ela foi encaminhada ao Hospital Santa Casa, onde sofreu uma segunda parada cardiorrespiratória, sendo novamente reanimada pela equipe médica.
Apesar dos esforços, o estado de saúde de Karen era extremamente grave, e ela não resistiu aos ferimentos, falecendo pouco tempo após ser internada. A Delegacia de Trânsito de Maringá investigará as causas do acidente para determinar como a porta do ônibus se abriu e as circunstâncias que levaram à tragédia.