A mulher, de 46 anos, que teve 30% do corpo queimado após ser atacada pelo marido, no Jardim Oriental, em Maringá, recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas ainda segue em tratamento, internada na ala de queimados do Hospital Universitário de Londrina, sem previsão de deixar o hospital.
No dia 4 de junho, durante uma discussão com companheiro, na residência onde moravam, o homem, de 39 anos, jogou álcool e ateou fogo na mulher. Desesperada, ela se jogou na piscina da propriedade para apagar as chamas que lhe atingiram a região da cabeça e da face.
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O crime foi filmado por uma câmera de segurança da residência vizinha e ganhou grande repercussão após a divulgação das imagens. O homem foi preso em flagrante. Ele negou o crime até a audiência de custódia, que aconteceu um dia depois, onde confessou e disse que estava arrependido.
A mulher sofreu graves queimaduras no rosto, tórax, pescoço, cabeça e vias aéreas. Ela precisou ser entubada e ficou vários dias em coma, respirando com ajuda de aparelhos, entre a vida e a morte.
Os primeiros dias de internamento foram no Hospital Universitário de Maringá, até surgir uma vaga na ala de queimados no HU de Londrina, para onde a mulher foi transferida e segue hospitalizada.
Conforme os registros da polícia, as brigas entre o casal eram frequentes, ao ponto da mulher já ter registrado uma denúncia contra o marido por violência doméstica. Eles estavam casados há dois anos.
