A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Maringá apreendeu, na tarde desta terça-feira (27), dois adolescentes suspeitos e esclareceu dois homicídios e uma tentativa de homicídio registrados nos últimos dias na cidade. A apreensão ocorreu após um trabalho conjunto com a Delegacia do Adolescente – Maringá. Com a dupla, os policiais apreenderam um revólver calibre .38, além de uma blusa e um boné que teriam sido usados por um dos atiradores no momento dos crimes.
De acordo com as investigações, o primeiro homicídio ocorreu na noite do dia 11, na Rua Eulália Pires Baessa, no bairro Jardim Hermans Moraes. Na ocasião, Rene de Souza Raspante, de 37 anos, foi morto ao tentar defender o irmão, que seria o verdadeiro alvo dos atiradores. Segundo a Polícia Civil, os adolescentes confessaram que foram ao local com a intenção de matar Renan de Souza Raspante, de 25 anos, acusado de aplicar golpes em um ponto de venda de drogas, efetuando pagamentos via Pix falso. No entanto, acabaram matando o irmão da vítima, que não tinha qualquer relação com a disputa.
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Já na manhã do dia 15, a dupla voltou a agir, desta vez na Rua Pioneiro José de Paula no Jardim Ebenezer. Eles invadiram uma residência, agrediram o morador e, quando Jônatas Lima Rodrigues, de 25 anos tentou fugir, foi alvejada com um tiro na cabeça. A vítima foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na UTI do Hospital Universitário. A motivação, segundo a polícia, seria uma dívida de R$ 300,00 relacionada ao tráfico de drogas e uma bicicleta.
O terceiro crime ocorreu na noite do último no Conjunto Cidade Alta II. Os suspeitos invadiram uma casa com o objetivo de executar dois adolescentes. Ao chegarem na residência, efetuaram diversos disparos e não encontraram o alvo. Durante a ação, uma pessoa inocente, que chegava de carro de aplicativo à casa da namorada, foi surpreendida pelos tiros. Os criminosos, acreditando que se tratava de aliados das vítimas, atiraram contra Antônio Carlos de Andrade, de 43 anos. Em depoimento, os adolescentes afirmaram que receberam R$ 1 mil para executar os dois rivais.
A Polícia Civil destacou a importância do trabalho realizado, que resultou na apreensão dos dois adolescentes considerados extremamente perigosos. O caso segue sob investigação para apurar a participação de outros envolvidos e esclarecer todos os detalhes dos crimes.