Sete presos da Casa de Custódia de Maringá (CCM) fugiram da cela por meio de um buraco que zeram na parede. Cinco foram recapturados antes de pularem o muro, mas dois estão foragidos. A fuga aconteceu por volta das 3h50 desta segunda-feira (23). Conforme o diretor da CCM, João Victor Fujimoto, todas as forças policiais já estão mobilizadas para localizar Marcelo Ferreira Guimarães, de 34 anos, e Cleiton da Silva Abade, de 26 anos, que, até o fechamento dessa reportagem, ainda não haviam sido localizados (veja fotos ao nal da matéria). Fujimoto explica que a ação rápida evitou que os outros cinco presos ganhassem as ruas. Segundo ele, os detentos zeram um buraco na parede de uma das celas e acessaram o gramado. Nesse momento, os agentes de plantão viram a movimentação, por meio das câmeras de segurança, e agiram para impedir que saíssem da unidade. “Entre o início [da percepção da tentativa de fuga] e a abordagem dos presos, foram cerca de quatro minutos. Dois ainda conseguiram fugir, mas os agentes também já haviam acionado a Polícia Militar”. PUBLICIDADE Nós gostaríamos de enviar noticações com as últimas notícias de Maringá e Região. CANCELAR PERMITIR Divulgação Marcelo Guimarães (esq.) e Cleiton Abade (dir.) estão foragidos Na sexta-feira (20), conforme o diretor, todas as celas passaram por revista e não foram encontrados materiais que permitissem a fuga. Depois que os presos escaparam, as equipes encontraram pedaços de ferro que podem ter sido usados para fazer o buraco. “Será aberta uma sindicância para apurar como a fuga aconteceu, mas acreditamos que tenha sido falha estrutural, da parede, mesmo. Claro que temos que ver as circunstâncias que permitiram que esses materiais chegassem à galeria, mas como houve a revista na sexta, eles devem ter feito o buraco em apenas dois dias”, explica. O diretor arma que os presos recapturados foram colocados em outra cela e que o buraco na parede já passa por conserto. sem fugas de acordo com a diretoria da CCM, na última quinta-feira (19), a unidade completou dois anos sem fugas. “Esse foi o maior período sem fugas, desde a inauguração, em 2008”, conta Fujimoto, lamentando que os presos tenham conseguido escapar logo após a Casa de Custódia alcançar essa marca. Fonte O diario