Jamy Alves da Costa, de 36 anos, conhecido pelo apelido de “Sabotagem”, voltou a ser procurado pela Justiça após ser colocado em liberdade logo depois de ter sido preso pela Guarda Civil Municipal (GCM) de Maringá. Contra ele, foram expedidos dois mandados de prisão preventiva. O homem é apontado como suspeito de envolvimento em pelo menos três homicídios ocorridos neste ano na cidade.
A prisão mais recente de Jamy aconteceu na noite de segunda-feira (20), nas proximidades do Albergue Municipal. Segundo a GCM, ele foi detido após levantamentos apontarem seu envolvimento na morte de Heleno Marques da Silva, de 54 anos, assassinado a facadas no último sábado (18), na Rua Arlindo Planas, na Zona 6.
Você pode se interessar por: Empresa de Maringá lança Curso Online para Ensinar Como Faturar de R$ 5.000 a R$ 20.000 por Mês com Inteligência Artificial.
Durante a abordagem, os guardas encontraram com o suspeito uma pedra de crack e um alicate de corte. Ele foi encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde negou a autoria do crime. Em depoimento, Jamy afirmou que o homicídio teria sido cometido por sua companheira, com quem mantém relacionamento há cerca de um ano, e disse que a faca usada no assassinato pertencia a ele, mas que as agressões teriam sido praticadas pela mulher.
Imagens de câmeras de segurança registraram o casal, acompanhado de outra pessoa, chegando ao local do crime e saindo logo após o assassinato.
Conhecido entre os moradores de rua de Maringá, “Sabotagem” tem um histórico de violência e é considerado um dos nomes mais temidos nas ruas da cidade. Ele já foi réu confesso em um homicídio ocorrido em fevereiro deste ano, quando um homem foi morto a facadas e pauladas nas proximidades do Albergue Municipal. Na ocasião, chegou a ser preso, mas ficou menos de três meses detido antes de ser colocado em liberdade.
Além disso, Jamy também é investigado pela morte de outro morador de rua, registrada no dia 10 de outubro, em frente ao Centro Pop, no centro da cidade.
Logo após ser solto, a Justiça expediu dois novos mandados de prisão contra ele, que agora é considerado foragido. O caso segue sob investigação pela Polícia Civil.