Os últimos dias em Maringá têm sido típicos de outono: com manhãs mais frias e tardes quentes, mas o cenário deve mudar em breve. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), deve chover na quarta-feira da semana que vem e, com isso, as temperaturas tendem a cair significativamente.
Dos 30ºC de máxima previstos para terça-feira, 27, a temperatura máxima não deve passar dos 18ºC na sexta-feira, 30. Já a mínima prevista para este dia será de 12ºC. Até então, a temperatura mais baixa registrada em Maringá, neste ano, tinha sido 12.2ºC no dia 29 de abril.
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“A frente fria prevista para a próxima semana vai atravessar o estado rapidamente e tem características continentais, que devem trazer uma queda de temperatura mais abrangente por todas as regiões paranaenses. Na sua retaguarda, uma massa de origem polar também avança, trazendo uma queda ainda mais acentuada nas temperaturas”, explica Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar.
A partir do sábado, 31, as temperaturas em Maringá voltam a subir chegando aos 25ºC de máxima na segunda-feira, 2. No entanto, as mínimas seguem mais baixas: entre 12ºC e 15ºC na primeira semana de junho.
Operação Inverno
Segundo a secretaria de Assistência Social do município, a prefeitura vai dar início a Operação Inverno quando os termômetros atingirem 10ºC ou menos e a previsão para este ano é ampliar o número de vagas para pernoite no Albergue Santa Luiza de Marilac.
“Serão 60 vagas adicionais em pernoite emergencial no albergue. Essas pessoas terão acesso a banho, jantar e café da manhã, fornecimento de roupas de cama e vestuário, conforme necessidade”, explica o secretário de Assistência Social, Leandro Bravin.
A ampliação do número de vagas para pernoite será viabilizada por meio de uma parceria da prefeitura com o Albergue Santa Luiza de Marillac e por meio de colaboração com a Arquidiocese de Maringá.
“A prefeitura tem tido um olhar mais humano para essas pessoas que precisam de ajuda, sobretudo nesta época do ano. A ideia é atender de forma emergencial durante a operação, mas dar as condições necessárias para que elas saiam da situação de rua e se estabilizem”, diz. Informação GMC-online
