O crime foi registrado na noite deste sábado (13), na Avenida Cerro Azul, em Maringá. O jardineiro Silas Gustavo Militão dos Santos, de 43 anos, morreu após ser esfaqueado pela ex-companheira, Maria Júlia de Matos Carneiro, de 28 anos. A vítima não resistiu a um golpe no peito após tentar forçar a jovem a entrar em um carro.
Segundo informações da Polícia Militar, Maria Júlia contou que recebeu mensagens do ex-companheiro horas antes do encontro. Ele insistia que precisava vê-la pela última vez e que também iria pagar uma dívida de R$ 400. Inicialmente, Silas propôs um local de encontro escolhido por ele, mas a jovem recusou e marcou em uma lanchonete na Avenida Cerro Azul, região movimentada de Maringá.
Você pode se interessar por: Empresa de Maringá lança Curso Online para Ensinar Como Faturar de R$ 5.000 a R$ 20.000 por Mês com Inteligência Artificial.
Conforme relato da mulher, Silas, que morava em Sarandi, chegou ao local já alterado e iniciou uma discussão. Em seguida, tentou arrastá-la à força para dentro de um veículo estacionado. Temendo ser agredida ou morta, Maria Júlia sacou uma faca que havia levado em sua bolsa e atingiu o peito do ex-companheiro.
Mesmo ferido, Silas ainda tentou correr atrás da jovem, mas foi impedido por populares que presenciaram a cena. Ele caminhou alguns metros em direção ao carro, porém caiu inconsciente na calçada. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas, mas apenas confirmaram o óbito.
A Polícia Militar isolou a área até a chegada da Polícia Científica, que realizou a perícia técnica no local para colher evidências que ajudem a esclarecer as circunstâncias do crime. Após a finalização dos trabalhos periciais, o corpo foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Maringá.
Maria Júlia não fugiu. Ela retornou para a lanchonete e aguardou a chegada da polícia. Em depoimento inicial, afirmou que havia sido expulsa de casa por Silas na noite anterior e que sofria agressões constantes durante o relacionamento. Por temer pela própria vida, disse ter levado uma faca e uma máquina de choque na bolsa.
A jovem foi levada à Delegacia de Polícia Civil de Maringá, onde acabou autuada em flagrante por homicídio. Nas próximas horas, deve passar por audiência de custódia que vai definir se permanece presa ou responde em liberdade. O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que vai apurar se Maria Júlia agiu em legítima defesa.
